Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Palmeira, Tháina Goulart Mota |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15320
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Resumo: |
Na época das navegações, a Baía de Guanabara foi alvo de uma tentativa de colonização francesa. Chamada de França Antártica pelos navegadores franceses, a região foi dominada pela França entre os anos 1555 e 1567, sob o comando do cavaleiro da Ordem de Malta Nicolas Durant de Villegagnon (1510-1571). Apesar de breve, esse período nos fornece um rico material de análise sobre as relações de contato ecolinguístico (COUTO, 2007; DAHER, 2004) entre os exploradores e a vida nativa. Sob a ótica do explorador capuchinho André Thevet (1502-1590), pode-se entender como os índios se relacionavam com os europeus – dentre eles portugueses e espanhóis -, como se dava o contato com o meio ambiente local, além das relações entre os exploradores franceses e os demais. Pretende-se, através dessa dissertação, analisar essas relações pela perspectiva ecolinguística, e os impactos que elas trouxeram para a vida na região da Baía de Guanabara nos anos em que a França Antártica foi instaurada, aquilatando a importância dessa tentativa de colonização para o contexto contemporâneo tanto no Brasil quanto na França. Assim sendo, será examinada sob essa perspectiva a epístola escrita por Thevet ao rei da França, intitulada Les singularitez de la France Antarctique (1558), onde ele descreve a vida na colônia, os nativos, os conflitos entre franceses e outros europeus, dentre diversos episódios |