Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Farias, Gisela Fernandes Costa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37279
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Resumo: |
Atualmente, inúmeras pesquisas têm mostrado a eficiência do sistema colinérgico no controle da inflamação tanto sistêmica quanto central, e o receptor nicotínico α7 (α7nAChR) tem papel essencial neste processo. O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença cerebrovascular de desenvolvimento súbito e com alta taxa de mortalidade e morbidade. É dividido em AVE hemorrágico (AVEh) e AVE isquêmico (AVEi), sendo que o AVEi é responsável por aproximadamente 80% dos casos. Desde 1996, o tratamento aprovado pelo Food and Drugs Administration (FDA) para reverter o AVEi é a terapia trombolítica, pelo ativador do plasminogênio tecidual recombinante (rt-PA). Essa terapia tem características críticas que limitam os resultados esperados, incluindo o risco elevado de evoluir para uma hemorragia encefálica, o tempo extremamente curto para aplicação e muitas contraindicações absolutas para o seu uso. Diante desse cenário, a busca por alternativas de tratamento ou terapias combinadas se torna imperativa. Esta revisão tem como objetivo fazer um levantamento bibliográfico, nos últimos 10 anos, sobre a neuroproteção mediada pelos α7nAChR em modelos de oclusão de artéria cerebral média (MCAO), que é um dos modelos experimentais in vivo de isquemia cerebral mais estudados. Os resultados mostraram que há uma diminuição nos níveis do α7nAChR na área de penumbra após a isquemia. A ativação α7nAChRs tem um papel neuroprotetor no modelo de MCAO, diminuindo a área do infarto e com melhora do déficit neurológico produzido pela isquemia cerebral. Esse efeito foi obtido por agonistas do α7nAChR, por moduladores alostéricos, por estimulação do nervo vago ou por eletroacupuntura, em administrações pré ou até 6h após a MCAO. Um estudo demonstrou que a ativação α7nAChR posterior à isquemia, de forma subcrônica, produziu um efeito mais duradouro. Em relação aos mecanismos de neuroproteção, os trabalhos descreveram efeitos da ativação do α7nAChR na diminuição da resposta inflamatória na área de penumbra, na inibição da apoptose e da piroptose. |