Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Olijnyk, Leonardo Desessards |
Orientador(a): |
Stefani, Marco Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/216941
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Resumo: |
Introdução: a isquemia cerebral (IC) é um complexo processo patológico que envolve uma série de mecanismo desde obstrução de fluxo sanguíneo e cessão de aporte de oxigênio e nutrientes, até os diversos mecanismos de dano e morte celular. Apesar dos avanços na sua compreensão e terapêutica nas últimas décadas, muito se tem para descobrir sobre sua fisiopatologia e abordagem ideal. Por outro lado, o acidente vascular cerebral isquêmico, doença que mais representa a IC, é uma das maiores causas de mortalidade no mundo. Desta forma, este trabalho pretende estudar o efeito neuroprotetor da hemodiluição normovolêmica sobre a neuroproteção de ratos submetidos à lesão isquêmica focal do sistema nervoso central. Terapêutica amplamente acessível na prática clínica e que pode ser aplicada em concomitância com outros métodos modernos de tratamento da IC. Objetivo: avaliar o efeito histológico da hemodiluição normovolêmica (HNV) sobre a neuroproteção de ratos submetidos à lesão isquêmica focal do sistema nervoso central e posterior reperfusão cerebral. Materiais e métodos: foram utilizados 36 ratos machos Wistar (18 no grupo controle e 18 no grupo intervenção), pesando 280-330 g. IC focal é induzida por oclusão da artéria cerebral média esquerda por 1 h. Após este tempo, é desfeita a oclusão em novo tempo anestésico, reestabelecendo o fluxo cerebral normal. Nesta etapa, o grupo intervenção passa por imediata hemodiluição de 10% considerando a volemia basal do animal. Após 48 horas, os animais são sacrificados. É feito cortes coronais no encéfalo e corados com solução de cloreto de trifeniltetrazólio para estudo e comparação de área isquêmica. Resultados: foram avaliados os cortes coronais do cérebro de 9 animais do grupo controle e 10 animais do grupo intervenção. Os resultados mostram que o grupo controle apresentou uma área infartada média de 48,75 ± 7,78% do hemisfério com lesão e o grupo intervenção apresentou área de lesão: 25,8 ± 14,48 % (Tabela 01). A diferença foi significativamente menor para p<0,05. Discussão e Conclusão: a lesão isquêmica cerebral envolve complexos mecanismos de dano celular. Entre os fatores importantes em sua compreensão está a perfusão tecidual. Considerando isso, HNV apresenta substrato teórico e experimental na neuroproteção após esta lesão. Por outro lado, em vista da evolução das terapias de reperfusão arterial, será cada vez mais comum o tratamento de pacientes pós revascularização e terapêuticas auxiliares podem assumir papel consistente neste cenário. A hemodiluição pode trazer benefício clínico na IC focal e mais estudos experimentais e clínicos devem ser desenvolvidos. |