Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Antoni, Daniel Consul de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34461
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Resumo: |
Esta dissertação de Mestrado tem como objetivo identificar os principais determinantes dos índices CDS 5 anos e EMBI+ de risco-país para uma amostra de oito economias emergentes – África do Sul, Brasil, Chile, Colômbia, Indonésia, México, Rússia e Turquia – em períodos, a depender do país, que compreendem os anos entre 2003 e 2019. Além disso, pretende investigar quais os principais fatores capazes de explicar as diferenças observadas nos prêmios de risco entre os países da amostra. O trabalho considera como hipótese que variáveis externas exercem importantes papéis na determinação dos prêmios de risco-país emergentes, enquanto variáveis internas atuam como fatores atenuantes desses choques exógenos. Nesse sentido, utiliza-se de ferramentais teóricos e econométricos. Primeiramente, realiza-se um aprofundamento teórico acerca das principais características dos objetos desta pesquisa, isto é, os índices CDS 5 anos e EMBI+ de risco-país. Após, em três subseções, realiza-se uma revisão de literatura acerca de trabalhos empíricos e teóricos sobre determinantes do risco-país, do fluxo de capitais de/para economias emergentes e sobre a hierarquia e internacionalização de moedas no Sistema Monetário Internacional. A parte empírica testa especificações de séries temporais e dados em painel com o objetivo de compreender quais variáveis foram mais relevantes enquanto determinantes dos prêmios de risco-país para essa amostra de economias emergentes. Na interpretação dos resultados econométricos e nas considerações finais, em diálogo com a literatura especializada, o trabalho indica que fatores exógenos, como a instabilidade global mensurada pelo índice VIX e o preço internacional do petróleo, são variáveis com papéis relevantes enquanto determinantes dos prêmios de risco país emergentes. Fatores domésticos atuam como mitigadores de riscos externos e explicam, ao menos em parte, as diferenças observadas entre os prêmios de risco país das economias da amostra: taxas de crescimento do estoque de reservas internacionais, que garantam segurança contra esses choques externos, e construção de um ambiente macroeconômico de baixa inflação. Outros fatores idiossincráticos das economias, como instabilidade política, embora não modelados nesta pesquisa, também importam e merecem maior atenção. |