Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Jefferson Tomaz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23689
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Resumo: |
Os espaços livres públicos são elementos essenciais às práticas socioculturais, políticas e ambientais no espaço urbano. Entretanto, diante da agenda urbana neoliberal, esses espaços são imersos em condições complexas que comprometem seu papel na democratização da cidade contemporânea. Em São Gonçalo/RJ, os processos de urbanização historicamente excludentes, as práticas oportunistas do Estado e as dinâmicas mercadológicas alimentam a acentuação da precariedade dos seus espaços livres públicos. Nesse sentido, os recorrentes casos de sucateamento, supressão e privatização de praças sugerem a construção de múltiplas subjetividades no espaço urbano periférico. Estudos de epistemologias distintas demonstram a precariedade dos espaços livres públicos nas periferias brasileiras, bem como, a espontânea reinvenção do espaço pelos sujeitos periféricos, assumindo aqueles espaços como elementos repletos de simbolismo e complexidade na periferia. Contudo, a literatura apresenta lacunas referentes à investigação das ações arbitrárias do Estado, das dinâmicas neoliberais e da influência dos processos históricos da urbanização periférica como condicionantes de possíveis especificidades nos modos de apropriação social dos espaços livres públicos. Esta dissertação, portanto, debruça-se sobre essas questões a partir de um estudo empírico utilizando um método misto com observações de campo e entrevistas estruturadas. A pesquisa aponta que espaços livres públicos periféricos refletem a manifestação política das necessidades básicas de sujeitos oprimidos pelo poder simbólico do Estado no âmbito de uma urbanização historicamente excludente. Na era neoliberal, o espaço livre público periférico é configurado por uma multiplicidade de ações, intencionalidades, apropriações e resistências particulares que o transformam em um espaço polissêmico e polivalente diante da fase atual do capitalismo na cidade contemporânea. |