[en] (SOCIO)SPATIAL TRANSFORMATIONS IN THE MUNICIPALITY OF DUQUE DE CAXIAS (RJ): A COMPLEX PERIPHERY IN INTEGRATION IN THE METROPOLITAN REGION OF RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: CRISTINA MARIA ALVES DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63916&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63916&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.63916
Resumo: [pt] Neste trabalho procuramos compreender as transformações (socio)espaciais no Município de Duque de Caxias (RJ) integradas à ação conjunta de sujeitos sociais diversos percebendo o município como exemplo das inter-relações espaciais em alguns momentos da organização do capitalismo em periferias urbanas. Consideramos sujeitos (sociais) todos aqueles que interferem na produção do espaço – cientistas/pesquisadores, Estado/políticos, capital/capitalistas e trabalhadores(as)/moradores(as), além do que foi denominado como sujeitos subalternizados. As leituras efetuadas não encerram a busca da teoria (infindável), mas se permanecermos nessa parte do trajeto (Realidade-Teoria-Realidade) escapanos a continuidade do percurso que é alcançar o real transformado pelo movimento da própria dinâmica espaço temporal. Não se trata de etapas de um caminho. Tratase de um jogo de interações dialéticas Realidade-Teoria-Realidade representando esse último o real transformado, o qual se alcançado obriga a um imediato retorno à teoria e as observações iniciais. Por muito tempo, e talvez ainda nos dias atuais, o município de Duque de Caxias foi, ou ainda é visto, como periferia do município do Rio de Janeiro, seja nos centros acadêmicos, seja na realidade dos sujeitos caxienses. Essa periferia distante, muitas vezes, é vista como um limite não só territorial, mas também como um limite do seu lugar no mundo. Mas a interação centro e periferia sempre ocorreu e continua ocorrendo, adaptando-se aos diferentes momentos do capitalismo. No momento atual do capitalismo e buscando pensar a relação centro periferia não simplesmente a partir da diferenciação, mas a partir de um novo quadro de desenvolvimento no qual a integração, ou seja, um processo de socialização negativa através do consumo, do crédito e do endividamento, mesmo dentro de um quadro de aumento da miséria. Duque de Caxias muda, vai ainda mudar e esta mudança lhe traz a maior transformação pela qual já passou, a maior perturbação e o maior desenvolvimento.