Impacto socioeconômico da epilepsia: análise de custos em um centro especializado no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bastos, Tayla Taynan Romão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26571
http://dx.doi.org./10.22409/PPGMN.2022.m.08970931600
Resumo: Introdução: A epilepsia é uma doença crônica que afeta 50 milhões de pessoas no mundo, sendo que 85% delas residem em países em desenvolvimento, das quais cerca de 3 milhões estão no Brasil. Com o avanço das novas tecnologias em saúde, é esperado o aumento dos gastos com doenças crônicas, como a epilepsia, e assim, estudos de economia em saúde têm se tornado cada vez mais necessários para auxiliar os gestores de saúde no planejamento de políticas públicas efetivas. Objetivos: Estimar a carga econômica da epilepsia (custos diretos e indiretos) em pacientes atendidos em um centro especializado da perspectiva da sociedade brasileira. Metodologia: Foi realizado um estudo de custo de doença, baseado na prevalência e na abordagem de microcusteio (bottom-up), com uma amostra de 166 pacientes com epilepsia de um centro especializado no Rio de Janeiro, Brasil, no período de 1 ano. Resultados: Foi encontrado o valor de R$24.880,00/paciente/ano (Int$**10,542.38/paciente/ ano), o que corresponde a 75% do PIB per capita de 2020 por PPP***. Os gastos mais onerosos foram o desemprego (25.75%), as medicações anticrises (20.55%), e a necessidade de cuidador (19.89%). Além disso, o custo out-of-pocket* encontrado foi de R$5.329,75/paciente/ano (Int$**2,258.37/paciente/ ano), sendo que 90% foram em virtude de compra de medicamentos. Conclusão: O valor total encontrado dos custos diretos foi maior do que dos custos indiretos, no entanto, o principal responsável pelos custos totais foi o desemprego. Os custos out-of-pocket corresponderam por 14.36% da renda média per capital/mensal da amostra, e a 16% do PIB per capita brasileiro por PPP*** em 2020