Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Dandara Augusto dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34178
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Resumo: |
Este trabalho pretendeu entender os significados da criação do “Complexo de Israel” durante a pandemia, a partir dos conflitos com os adeptos de matriz africana. Em julho de 2020 os noticiários veicularam a criação deste novo domínio armado ressaltando a associação ao segmento religioso pentecostal ao tráfico de drogas, o que teria levado a proibição do culto das religiões de matriz africana em seu território. O líder do Complexo de Israel, Peixão, também estaria ligado ao “Bonde de Jesus” e aos ataques a terreiros de matriz afro nos municípios de Nova Iguaçu em 2017, e de Duque de Caxias em 2019. Aqui pretendeu-se analisar as informações veiculadas na imprensa a narrativa midiática em relação a este “complexo’ em comparação as entrevistas realizadas com interlocutores moradores da Cidade Alta e Vigário Geral, para entender quais as percepções dos moradores destes locais sobre o “Complexo de Israel”, em diálogo com uma fundamentação teórica que imbrica bibliografias da antropologia, segurança pública e geografia. A pesquisa aponta que esse território auto intitulado teria então uma função mais significativa para o domínio armado e para os veículos de comunicação, uma vez que para os moradores o “Complexo de Israel” não significou nenhuma transformação na dinâmica da vida cotidiana. |