Geografia Política e os recursos hídricos compartilhados: o caso Israelo-Palestino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rodrigues Junior, Gilberto Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21072010-113708/
Resumo: O trabalho aqui apresentado busca analisar a centralidade dos recursos hídricos no conflito israelo-palestino e em suas negociações de paz, no que diz respeito à configuração territorial tanto do Estado de Israel quanto de um possível Estado Palestino, a partir da perspectiva da Geografia Política. Partindo desse pressuposto busca discutir questões relacionadas à segurança internacional, à soberania dos Estados, e uma suposta mudança de paradigmas em relação a esses temas a partir da emergência das questões ambientais nas últimas décadas. A discussão acerca das possibilidades de conflitos envolvendo recursos hídricos é de grande relevância. Assim, analisar esse assunto tendo como área de estudo o Estado de Israel e os Territórios Ocupados da Palestina, acrescenta ao tema elementos de maior dramaticidade, devido a diversos fatores tais como a pouca oferta hídrica e a importância estratégica da região, o que decorre de fatores de ordem econômica, política e cultural. A partir de tal recorte regional, foi feita uma análise do conflito num constante variar de escalas, possibilitando assim, compreender os eventos locais desde uma perspectiva da totalidade, de forma que essa compreensão possa servir também como base para estudos de ordem global. Foi possível perceber as dificuldades encontradas pelo povo palestino, bem como as preocupações do Estado de Israel em relação à sua segurança hídrica. A água se torna então um elemento político na disputa por territórios e também nas mesas de negociações do conflito.