Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Dezerto, Felipe Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8150
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Resumo: |
Nesta tese, é nosso propósito refletir sobre um percurso do processo de disciplinarização do francês no Brasil a partir dos programas nacionais de ensino do Colégio Pedro II. Para tais reflexões, nos situamos teoricamente no encontro da História das Ideias Linguísticas com a Análise do Discurso, tal como esse encontro vem sendo desenvolvido no Brasil, a partir dos trabalhos de Eni Orlandi, no projeto História das Ideias Linguísticas: conhecimento e política de línguas. Tomamos como recorte histórico três períodos do colégio Pedro II, primeira Escola de controle do Estado brasileiro: seu momento de fundação, a passagem para a República e a Era Vargas. Desses três momentos históricos, tomamos para análise i) o regulamento de fundação do Colégio Pedro II; ii) o primeiro programa nacional de ensino do colégio, o programa de 1850; iii) o programa nacional de 1892, primeiro programa da República e iv) o programa de 1942, programa da Era Vargas oriundo da grande reforma Capanema. Nessas análises, nos deparamos com o fato de que uma memória de ensino de língua estrangeira da França se atualiza no interior desse campo disciplinar pelas suas práticas pedagógicas no Colégio Pedro II, e naquilo que ele influencia as demais escolas brasileiras. O francês, língua de prestígio na Escola brasileira, na segunda metade do século XIX e na primeira do século XX, importa também as práticas pedagógicas de ensino de língua estrangeira na França, neste mesmo período. Essas análises nos levaram a um funcionamento dos saberes desse campo disciplinar como saberes que faltam ao cidadão brasileiro, ou seja, um lugar historicamente faltoso continua reverberando para significar o brasileiro escolarizável, que deve receber da Europa, nesse caso da França, o que lhe é necessário para ser civilizado pela Escola |