Mulher-maravilha, ícone feminista: uma análise dos imaginários sociodiscursivos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Mathias, Lucas De Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25131
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo fazer uma análise comparativa, à luz da Semiolinguística, dos imaginários sociodiscursivos acionados na criação da personagem Mulher-Maravilha dos quadrinhos e do cinema, em duas materialidades distantes quanto ao momento de sua produção: a HQ All Star Comics, nº 08 (1941), de Willian Marston, na qual se dá a primeira aparição da personagem, e o filme Mulher-Maravilha (2017), de Patty Jenkins. Dessa forma, pretende-se compreender como as diferenças entre os imaginários de cada época podem influenciar na configuração da protagonista. A metodologia empregada consiste em uma análise comparativa qualitativa de excertos das obras, fundamentada, principalmente, pela Teoria Semiolinguística do Discurso, de Patrick Charaudeau, mas também pelas Teorias Feministas, no fito de perceber quais imaginários sociodiscursivos são mantidos, quais são atualizados e quais são confrontados de um texto para outro. Com base nos elementos analisados, pode-se investigar que diferenças como épocas de produção, perfis dos autores e a atuação do movimento feminista levam às mudanças dos imaginários sociodiscursivos ao longo do tempo, sobretudo os imaginários acerca da posição da mulher na sociedade, dependência da mulher ao homem e da (não) superioridade masculina, combatidos pelo movimento feminista e que são evidenciados no filme.