Animalidade confundida: vilania e monstruosidade em Dracula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Gonçalves, Marcia Heloisa Amarante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8896
Resumo: Este trabalho pretende analisar os vínculos existentes entre humanidade e animalidade na literatura de horror britânica, examinando a consonância das noções culturais da relação homem-animal no romance Dracula, de Bram Stoker. A pesquisa orientar-se-á pelo arquétipo literário do vampiro, que exibe atributos animais para compor e reforçar sua monstruosidade. Nosso objetivo é provar que tais personagens animalescos, com seus corpos confusos habitando uma zona de intercessão entre o humano e o animal, representam uma relevante contribuição do gênero para a história cultural do horror, bem como para os estudos de animalidade. Vampiros literários asseguraram a longevidade de mitos e superstições que até então habitavam somente o escopo do folclore europeu e, neste processo, colaboraram para a marginalidade de certos animais. Assim, o impacto da caracterização dos animais como malignos também será examinado, à luz do movimento de Proteção Animal, que se organizou e fortaleceu justamente na Inglaterra do século XIX, a mesma que produziu a obra a ser analisada no presente trabalho