Validação do protocolo assistencial de enfermagem para mulheres com câncer de mama em quimioterapia cardiotóxica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Mello, Fernanda Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26302
Resumo: Introdução: O câncer é responsável por 13% das causas de óbitos no mundo, sendo o de mama a primeira causa de mortes em mulheres no Brasil. Apesar dos benefícios da quimioterapia, estudos têm identificado efeitos cardiotóxicos a curto e longo prazo em mulheres com câncer de mama. Diante disso, a avaliação e manejo do enfermeiro de mulheres com câncer de mama submetidas a quimioterapia é fundamental para prevenção e reconhecimento precoce destes efeitos. Apesar disso, ainda não existem protocolos assistenciais de enfermagem para acompanhamento de mulheres com câncer de mama. Objetivo: Validar o conteúdo do Protocolo Assistencial de Enfermagem para Mulheres com Câncer de Mama submetidas à Quimioterapia Cardiotóxica. Método: Estudo metodológico realizado em três etapas: adaptação do conteúdo e modelo de um protocolo assistencial de enfermagem para pacientes adultos submetidos à terapia oncológica cardiotóxica para utilização com mulheres com câncer de mama de acordo com Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation (AGREE II); avaliação da qualidade do protocolo por quatro enfermeiras especialistas na área de oncologia (02) e cardiologia (02). Foi utilizada uma escala likert de 7 pontos para avaliação. As médias foram calculadas de acordo com as notas dos especialistas em cada domínio proposto; validação do conteúdo do protocolo quanto a clareza, pertinência e relevância por 19 enfermeiros assistenciais com análise dos dados pelo índice de validação do conteúdo e análise de concordância pelo teste de Gwet. Foram realizados ajustes no protocolo para atender as sugestões dos experts e por fim, o protocolo foi validado por consenso com experts na área. Resultados: As quatro pesquisadoras atribuíram média de superior a cinco de acordo com os critérios avaliados no AGREEII. A avaliação da clareza, pertinência e relevância do protocolo obteve índice de validação de conteúdo global superior a 0,9 em todos os critérios (p˂0,001) por enfermeiros da prática assistencial. Por último, foi realizado um comitê de especialistas formado por enfermeiros pesquisadores e enfermeiros assistenciais na área de cardiologia e oncologia que, por consenso em duas reuniões, realizaram uma revisão e a validação do conteúdo do protocolo. Conclusão: O protocolo assistencial de enfermagem para mulheres com câncer de mama irá contribuir para uma prática de enfermagem pautada em evidências científicas, facilitando a identificação e manejo de sinais e sintomas cardiotóxicos, prevenindo complicações cardiovasculares e contribuindo para a documentação e informação sobre estes efeitos em mulheres com câncer de mama.