Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rodas, Paulo Manassés Padilha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32579
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Resumo: |
Introdução: A cardiotoxicidade tem se apresentado como grande complicação no tratamento com antraciclinas em crianças com câncer, sendo uma das principais causa de morte. Apesar disso, não existem protocolos assistenciais de enfermagem para guiar o manejo de enfermeiros frente a prevenção da cardiotoxicidade. Objetivo: Desenvolver um protocolo assistencial de enfermagem para a prevenção da cardiotoxicidade por antraciclinas em crianças com câncer. Método: Pesquisa metodológica dividida em duas fases: 1) definição do conteúdo por revisão sistemática de escopo e das diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia; 2) estruturação e avaliação do protocolo pautado no Appraisal of Guidelines for Research & Evoluation II (AGREE II). Resultados: Foram sintetizadas as evidências sobre as medidas de prevenção primária da cardiotoxicidade por antraciclinas em crianças com câncer sendo: uso de dexrazoxano, controle da dose cumulativa, usar outra alternativa de quimioterapia quando possível ou análogo de antraciclina podendo ser na formulação lipossomal, infusão lenta de antraciclina, ômega 3, enalapril, traçar perfil de risco clínico-genético, exercício físico, manejo de dislipidemia e diabetes. Quanto as potenciais alterações cardiovasculares por uso de antraciclinas (insuficiência cardíaca, disfunção ventricular assintomática, miocardite, pericardite, arritmias atriais ou ventriculares, prolongamento do intervalo QT), foram associadas aos diagnósticos e intervenções de enfermagem de acordo com o sistema de linguagens padronizadas NANDA – Internacional, sendo três diagnósticos norteadores (risco de débito cardíaco diminuído, risco de choque e débito cardíaco diminuído. Estes guiaram as intervenções de enfermagem (NIC) e os resultados esperados (NOC). O protocolo assistencial de enfermagem foi formulado e avaliado nos moldes do AGREE II alcançando pontuação geral acima de 75%. Conclusão: A criação deste protocolo assistencial possibilitará uma prática de enfermagem pautada em evidências científicas, assegurando melhor qualidade da assistência e segurança do paciente e deverá ser validado na prática clínica no futuro. Produto: Protocolo assistencial de enfermagem para prevenção da cardiotoxicidade por uso de antraciclinas em crianças com câncer. |