Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rigaud, Vagner Oliveira Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-20092016-163304/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Cardiotoxicidade é frequentemente associada ao uso crônico de doxorubicina (DOX) podendo levar a cardiomiopatia e insuficiência cardíaca. A identificação de miRNAs cardiotoxicidade-específicos e seu potencial como biomarcadores poderia fornecer uma ferramenta prognostica valiosa e uma potencial área de intervenção. METODOLOGIA: Este é um sub-estudo do ensaio clínico prospectivo \"Efeito do Carvedilol na Prevenção da Cardiotoxicidade Induzida por Quimioterapia\" (ensaio CECCY) no qual incluiu 56 pacientes do sexo feminino (idade 49.9±3.3) provenientes do braço placebo. Os pacientes incluídos foram submetidos à quimioterapia com DOX seguido por taxanos. Troponina cardiaca I (cTnI), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e microRNAs foram mensurados periodicamente. RESULTADOS: Os níveis circulantes de miR-1, -133b, -146a e -423-5p aumentaram significativamente durante o tratamento (18.6, 11.5, 10.6 e 12.1-vezes respectivamente; p < 0.001) enquanto miR-208a e -208b foram indetectáveis. cTnI aumentou de 6.6 ± 0.3 para 46.7 ± 5.5 pg/ml (p < 0.001) enquanto FEVE tendeu a diminuir de 65.3±0.5 para 63.8±0.9 (p=0.053) após 12 meses; deis pacientes (17.9%) desenvolveram cardiotoxicidade. miR-1 foi associado a mudanças na FEVE (r2=0.363, p < 0.001) enquanto miR-1 e -133b foram associados a cTnI (r2 = 0.675 e 0.758; p < 0.001). Além disso, miR-1 antecipou a cardiotoxicidade e mostrou uma area sobre a curva maior que cTnI para discriminar pacientes que desenvolveram cardiotoxicidade daqueles que não desenvolveram (AUC = 0.849 e 456, p<0.001 e 0.663, respectivamente). CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem miR-1 como um potencial novo biomarcador de cardiotoxicidade induzida por DOX em pacientes com câncer de mama. Estes resultados podem levar a novas estratégias de detecção precoce do risco de lesão cardíaca induzida por DOX bem como a introdução de uma nova área para intervenção |