Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Leão Neto, Abeilard Pinto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30866
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Resumo: |
Esta pesquisa, realizada na Universidade Federal Fluminense, buscou compreender como as crianças de uma instituição estadual de ensino do município de Juiz de Fora, localizada no estado de Minas Gerais, vivenciam o bairro e a escola em que vivem. Para isso, pautou-se nos contemporâneos estudos envolvendo as reflexões sobre os Territórios Educativos, reflexões sobre o campo de Estudos da Infância e do conceito de vivência (perejivanie), sistematizado por Lev Semenovich Vigotski e seu grupo de investigação na Rússia pós-Revolução de Outubro. Algumas questões se me apresentaram como importantes para a investigação, quais sejam: como as crianças de hoje vivenciam o bairro? O que elas conhecem do bairro? O que elas narram dessa localidade? Quais são os desejos que elas têm nesse bairro? Como acontece o deslocamento para a escola? Considerando as diferentes perspectivas e concepções acerca do tema presente e pautando-se nos referenciais já citados, procedeu-se a uma aproximação com a Geografia da Infância (Lopes; Vasconcellos, 2005), com os estudos sobre cidades educadoras, sobre territórios que educam e ensinam. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi compreender e descrever o processo de mapeamento do território educativo do bairro Nossa Senhora de Lourdes, protagonizado pelas crianças do 5o ano do Ensino Fundamental, jovens estudantes da escola, em busca de possibilidades de aprendizagens ‘além-muros’. Os resultados apontam que, conquanto a escola não esteja ilhada no bairro, como um território isolado dentro do cotidiano das crianças envolvidas na pesquisa, ficam claras as descosturas espaciais. Isso porque se percebe que, ao mesmo tempo em que a escola não é sua principal referência no bairro, existem outras referências simbólicas que têm mais representatividade para cada uma delas. |