Uma cartografia por meio dos mapas vivenciais dos diferentes usos do campus da UFJF

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Werneck, Bernardo Marques lattes
Orientador(a): Amorim, Cassiano Caon lattes
Banca de defesa: Lopes, Jader Janer Moreira, Maia, Diego Corrêa, Costa, Bruno Muniz Figueiredo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11222
Resumo: Pesquisa de mestrado em educação que compreende o território usado do campus universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora como possibilidade formadora. Fundamentada na teoria histórico-cultural, a investigação de campo tem como objetivo desvelar os diferentes usos do campus da UFJF, acessando as vivências dos sujeitos participantes. No desenvolvimento teórico-metodológico, em uma perspectiva dialógica de aproximação com os pesquisados, foram produzidos mapas vivenciais, referenciados no conceito de vivência – em russo Perejivanie – de Vigotski. Na interpretação das falas e registros elaborados com os pesquisados são apresentados apontamentos que evidenciam singularidades das suas vivências constituídas nos usos desses espaços. A apresentação do trabalho traz com um breve relato de memória até a inquietação inicial que gerou a questão desta pesquisa. Em seguida, é discutido o caminho teórico-metodológico amparado principalmente em Santos (2011) e Vigotski (2006; 2010), os quais servem de sustentação para os trabalhos de campo. O trabalho contextualiza o recorte desta pesquisa, o campus universitário com a cidade em que está inserida, Juiz de Fora, com seu processo histórico de surgimento até a consolidação da UFJF. É elucidado a importância de um espaço público como o campus universitário na formação humana, e também apresentado as interpretações dos mapas vivenciais produzidos nos trabalhos de campos. Através desse trajeto teórico e prático, apontamos a necessidade do fomento e uso desse espaço público, o campus. Com inferências obtidas, a pesquisa demonstrou a imanência do meio geo-histórico com toda sua cultura gerada no processo de desenvolvimento do homem. A relação de unidade fundada entre o homem e o meio é primordial em sua constituição. As apreciações do material de campo nos revelaram categorias interpretativas evidenciando variados usos e relações com o campus universitário. Portanto, a utilização de uma nova metodologia para produção outra de cartografia e a potência do espaço público como formativo é o que essa análise pode contribuir no campo da educação e do ensino de geografia, a partir da seguinte questão de pesquisa: como os mapas vivenciais revelam os diferentes usos do campus da UFJF?