Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Almeida Júnior, Sebastião Gomes de
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Orientador(a): |
Bruno, Adriana Rocha
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Banca de defesa: |
Lopes, Jader Janer Moreira
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Flôr, Cristhiane Carneiro Cunha
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Oswald, Maria Luiza Magalhâes Bastos
,
Prestes, Zoia Ribeiro
,
Monceau, Gilles
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10287
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Resumo: |
A presente pesquisa, tendo como fundamentação teórica os estudos de cibercultura e a abordagem histórico-cultural, parte da questão: Como os adolescentes constituem suas vivências nas tecnologias digitais? Busca-se compreender de que modo esses sujeitos potencializam seu desenvolvimento na apropriação de instrumentos e signos culturais, em meio aos dispositivos tecnológicos da cibercultura. O estudo se articula com autores que abordam as redes sociotécnicas na atualidade e a inserção das novas gerações no contexto da cultura digital. No desenvolvimento teórico-metodológico da investigação, foi realizado um piloto de pesquisa com quatro adolescentes, no qual foram desenvolvidos mapas vivenciais, com fundamentação no conceito de vivência (perejivanie), de L. S. Vigotski. Mediante entrevistas semi-estruturadas, seguindo uma perspectiva dialógica, os participantes falam de suas incursões na cultura digital, envolvendo seus espaços-tempos cotidianos. Além do conceito de vivência, esse escopo teórico se articula com conceitos bakhtinianos de responsividade, alteridade e cronotopia. No desdobramento do estudo, em uma primeira aproximação com o campo da pesquisa, foi elaborado um survey com o intuito de conhecer práticas e opiniões dos estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental na rede municipal de Juiz de Fora no contexto das tecnologias digitais. Na análise do levantamento, realizado com 930 adolescentes com idades entre 12 e 17 anos, de 32 estabelecimentos de ensino, são expostos dados relativos às suas formas de incursões na cibercultura emergente, bem como apontamentos tendo em conta relações que estabelecem no ambiente tecnológico do presente, envolvendo seus interesses e atitudes. Em uma outra etapa da pesquisa, são desenvolvidos mapas vivenciais com 12 adolescentes de quatro escolas que haviam aderido ao questionário online, tendo como referência o estudo piloto anteriormente realizado. No processo investigativo, os sujeitos são apresentados em suas singularidades, tendo em conta seus mapas vivenciais e as narrativas produzidas nesse percurso. Nos apontamentos de pesquisa, partindo da perspectiva de escuta dos sujeitos participantes, são destacadas particularidades constitutivas de suas vivências na cibercultura tendo em conta seus cronotopos expressos em registros cartográficos. |