Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Ivan de Pádua |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31766
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Resumo: |
Em 2015, o segundo mandato do governo de Shinzo Abe (2012 – 2020), que era uma gestão de coalizão composta pelo Partido Komeito (PKT) e pelo Partido Liberal Democrata (PLD), aprovou um conjunto de onze leis, a Legislação para a Paz e a Segurança (LEPAS), cujo propósito foi permitir que a Força de Autodefesa (FAD), nome dado ao poder militar de Tóquio, aumentasse sua atuação nas relações internacionais. No entanto, o que torna complexo o quadro de aprovação da LEPAS é o fato de o PKT e o PLD serem dois partidos de perfil político distintos. O primeiro é pacifista, defende a manutenção do Artigo 9 e todo um discurso que afirma que o Japão não voltará mais a ser uma ameaça militar, como ocorreu na Segunda Guerra Mundial (1939 -1945). Já o segundo é militarista, se mostra favorável ao cancelamento desse artigo e ao desenvolvimento do poder militar de seu país. Desse modo, o objetivo dessa pesquisa é analisar, por meio da perspectiva teórico-metodológica de veridicção de Michel Foucault, os discursos em língua japonesa desses dois partidos sobre a LEPAS, com o propósito de compreender as tensões políticas dessa coalizão que se manifestam nas contradições de o Japão ter um dos poderes militares mais poderosos do mundo e, simultaneamente, um discurso político que nega o status de Forças Armadas desse poder militar. A hipótese sugerida por essa tese é a de que o embate entre o PLD e o PKT tem possibilitado a construção do que foi denominado nessa pesquisa como belicismo de defesa, que é um novo conceito proposto para a compreensão dessas contradições da política de segurança do Japão. |