Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Souza, José Carlos de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103201
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Resumo: |
O Partido Liberal paraguaio foi fundado em 1887, mas desde 1870 tentava se articular como grupo político, com a finalidade de chegar ao poder, o que viria a acontecer em 1904. Dessa data até o fim de seu mandado, em 1936, articulou o Estado e a sociedade dentro de uma perspectiva liberal, em um país que se encontrava em fase de reconstrução, após uma guerra que lhe custara vidas e parte de seu território, dentro de uma conjuntura internacional de implantação do liberalismo como doutrina política, e de consolidação da fase industrial do capitalismo. Esteve dividido em diversas facções, e estas contribuíram para aumentar a fragilidade política do país, devido à ligação do partido com o governo, e uma constante troca de presidentes, que não conseguiam concluir o próprio mandato e, assim, realizar seus planos de governo. A preocupação fundamental desse grande número de presidentes foi com as finanças do Estado, com a idéia de que, ao sanear a moeda e o meio circulante, resolveriam os problemas prementes do país. Em uma perspectiva reformista, o partido conseguiu operar de forma racional a economia do país, mas deixou em segundo plano as questões sociais. Durante sua permanência, o Paraguai continuou contando com apenas um partido na oposição, e os grupos de pressão política foram desarticulados, configurando uma sociedade que ficou marginalizada da política empreendida pelo partido. |