As apropriações de tecnologias no circuito do funk carioca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Miranda, Gabriela de Oliveira da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/31439
Resumo: Este trabalho tem por objeto de pesquisa o funk, e oferece uma análise focada nas tecnologias empregadas nas práticas musicais que conformam o estilo. Partindo do desenvolvimento do gênero musical no Rio de Janeiro nas duas últimas décadas, procuramos iluminar aspectos do circuito do funk através do mapeamento das tecnologias e mídias sonoras necessárias a produção fonográfica e circulação do estilo em sua versão carioca. Ao fazer este mapeamento, nosso objetivo principal é o de trazer um quadro ilustrativo dos modos de utilização desses meios pelos agentes ligados à produção e circulação do estilo. Tendo em vista que o funk pouco se aproveitou das estratégias de marketing da indústria fonográfica e de sua estrutura técnica, ressaltamos que, apesar de seu caráter massivo, o gênero se desenvolveu de maneira informal e relativamente autônoma. Insistimos que para entender a dimensão alcançada pelo funk nos últimos vinte anos seja de fundamental importância pensar a apropriação das tecnologias pelos agentes que dão forma a este gênero musical. Nossa premissa é a de que pesquisar os dispositivos e suportes através dos quais o funk foi ao longo de sua história produzido, disseminado e consumido, nos revela um modelo de negócio da música popular brasileira eficiente e capaz de superar criativamente o período de crise da indústria fonográfica