A democracia burguesa possível no capitalismo dependente : luta de classes no município do Rio de Janeiro (1989-1992)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Teixeira, Albano Luiz Francisco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/16225
Resumo: Esta tese de doutorado em educação é um prolongamento e um desdobramento da dissertação de mestrado que defendi em 2014. Ela busca, ao fim e ao cabo, evidenciar, através da análise histórica do processo de conflitos entre o governo de Marcello Alencar e a categoria dos profissionais da educação, no período entre 1989 a 1992, o quanto é limitado, restritivo e marcado pela coerção o regime democrático burguês que se constrói em nosso país. O quanto no momento em que se consolidava a transição do regime empresarial-militar para o democrático no Brasil, a categoria dos profissionais da educação e seu sindicato o SEPE, amargaram um processo de imposição e autoritarismo por parte da prefeitura, ocupada por um representante de um partido político, que, na época, se apresentava como sendo uma alternativa progressista aos que ocupavam o poder federal. Para chegar a esta caracterização fundamentei-me nos suportes teóricos desenvolvidos por Lênin, León Trotsky, Antônio Gramsci, Florestan Fernandes, E. P. Thompson, David Harvey e Virgínia Fontes, principalmente. Os dois primeiros foram fundamentais no sentido de entender os fundamentos do período histórico que vivemos no capitalismo e quais as possíveis orientações para sua superação. Gramsci fundamentalmente pela categoria de hegemonia. Florestan por toda a contribuição para compreender o processo histórico de nossa formação social a partir da caracterização do capitalismo dependente. Thompson pela grande contribuição no sentido da experiência e do “fazer-se da classe”, que, ao meu ver, resgata a figura das pessoas de carne e osso nesse processo. David Harvey por toda a contribuição no entendimento do momento atual, de hegemonia da doutrina neoliberal e das possibilidades de superação da mesma. Virgínia Fontes pela contribuição na conceituação da forma como a hegemonia burguesa se construiu em nosso país