A geração de ajustes do Banco Mundial e suas implicações para as políticas de “combate” à pobreza no Brasil: caos, retrocesso e desesperança para a classe trabalhadora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Torres, Ellen de Carvalho lattes
Orientador(a): Oliveira, Ednéia Alves de lattes
Banca de defesa: Mauriel, Ana Paula Ornellas lattes, Arbia, Alexandre Aranha lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00356
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13730
Resumo: A presente dissertação tem por definição de objeto de estudo a categoria pobreza e o trato teórico dado a mesma. Para tal, analisaremos as diversas concepções teóricometodológicas e as propostas de enfrentamento referentes à pobreza, além do papel ideológico do “combate à pobreza”, reproduzido e realizado pelo Organismo Internacional Banco Mundial a partir do segundo milênio para os países periféricos, como o Brasil, indo de encontro aos dias atuais. Nesse sentido, iniciamos abordando a teoria valor trabalho e como ela se coloca nos diversos estágios do capitalismo. Tratamos de algumas determinações centrais da fase do capitalismo monopolista/imperialista até a contemporaneidade. Ainda buscamos compreender os pressupostos históricos da “Questão Social” e, a partir dela, iniciamos um debate conceitual acerca da pobreza, dialogando com autores que vão na direção ideológica de ação do Banco Mundial, tais como: Boaventura Santos, Amartya Sen e Anthony Giddens. Em um segundo momento, buscamos compreender a lógica do MPC para os países de capitalismo dependente, para então analisar o discurso acerca do “combate à pobreza”, difundido pelo Banco Mundial, para a realidade periférica, como o Brasil. Por fim, elaboramos um estudo documental referente aos relatórios do Banco Mundial no que tange o trato da pobreza para o Brasil, sistematicamente desde os anos 2000 até o Pós-Golpe de 2016, referenciando, ainda, uma breve explanação de seus relatórios no período pandêmico do Covid-19. Também buscamos correlacionar sua forma de atuação para a pobreza através da mentalidade dos autores supracitados no capítulo. A pretensão é a de clarificar as intencionalidades explícitas e ocultas no trato teórico sobre a pobreza e das ações, de “combate à pobreza” para a manutenção e reprodução do capitalismo, logo, da desigualdade inerente a este modo de produção da vida social.