A geração de ajustes do Banco Mundial e suas implicações para as políticas de “combate” à pobreza no Brasil: caos, retrocesso e desesperança para a classe trabalhadora
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00356 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13730 |
Resumo: | A presente dissertação tem por definição de objeto de estudo a categoria pobreza e o trato teórico dado a mesma. Para tal, analisaremos as diversas concepções teóricometodológicas e as propostas de enfrentamento referentes à pobreza, além do papel ideológico do “combate à pobreza”, reproduzido e realizado pelo Organismo Internacional Banco Mundial a partir do segundo milênio para os países periféricos, como o Brasil, indo de encontro aos dias atuais. Nesse sentido, iniciamos abordando a teoria valor trabalho e como ela se coloca nos diversos estágios do capitalismo. Tratamos de algumas determinações centrais da fase do capitalismo monopolista/imperialista até a contemporaneidade. Ainda buscamos compreender os pressupostos históricos da “Questão Social” e, a partir dela, iniciamos um debate conceitual acerca da pobreza, dialogando com autores que vão na direção ideológica de ação do Banco Mundial, tais como: Boaventura Santos, Amartya Sen e Anthony Giddens. Em um segundo momento, buscamos compreender a lógica do MPC para os países de capitalismo dependente, para então analisar o discurso acerca do “combate à pobreza”, difundido pelo Banco Mundial, para a realidade periférica, como o Brasil. Por fim, elaboramos um estudo documental referente aos relatórios do Banco Mundial no que tange o trato da pobreza para o Brasil, sistematicamente desde os anos 2000 até o Pós-Golpe de 2016, referenciando, ainda, uma breve explanação de seus relatórios no período pandêmico do Covid-19. Também buscamos correlacionar sua forma de atuação para a pobreza através da mentalidade dos autores supracitados no capítulo. A pretensão é a de clarificar as intencionalidades explícitas e ocultas no trato teórico sobre a pobreza e das ações, de “combate à pobreza” para a manutenção e reprodução do capitalismo, logo, da desigualdade inerente a este modo de produção da vida social. |