Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Alan Eric [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152422
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Resumo: |
A incorporação no Brasil do padrão de civilização ocidental foi lenta e gradual. A construção da sociedade nacional sob uma ordem burguesa e moderna nunca deixou de refletir os séculos de exploração colonial, o sangue indígena e negro derramado, a devastação ambiental e a superexploração da força de trabalho. Olhando-se retrospectivamente a partir o século XXI, o cenário parece ter se alterado pouco, sem rupturas profundas. O capitalismo brasileiro historicamente foi e ainda é dependente em relação aos países hegemônicos do sistema econômico mundial, fato que resulta em boa parte das mazelas que afligem a heterogênea classe trabalhadora nacional. Busca-se evidenciar neste trabalho que o chamado neodesenvolvimentismo guarda enorme distância do nacional desenvolvimentismo que se deu entre 1930 e 1980. O neodesenvolvimentismo, a partir dos anos 2000, sob os governos Lula e Rousseff, é na verdade uma adaptação contemporânea do capitalismo dependente brasileiro dentro dos marcos econômicos e ideológicos do neoliberalismo global. Por isso, o ciclo recente da economia e da política nacional aprofundam as condicionantes estruturais da dependência através da reprimarização econômica e da liberalização financeira. |