Estórias marcadas de resistência: experiências de vida de mulheres militantes na Paraíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Correia, Liziane Pinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21576
Resumo: Na sociedade capitalista podemos identificar que as relações de classe, de raça e de gênero fundamentam-se em exploração e opressão, expressando-se e reproduzindo-se por meio da lei e da violência do Estado e, das relações criadas a partir destas. O trabalho político realizado pelas mulheres é limitado e confrontado por aspectos que estruturam a sociedade de classes. Quando observamos o trabalho reprodutivo e o trabalho produtivo, percebemos que homens e mulheres inserem-se nestas atividades de forma desigual. Isto porque, a participação precarizada das mulheres no trabalho político, no trabalho produtivo e no trabalho reprodutivo possui relação direta com a divisão de espaços sociais baseadas no sexo. As mulheres que realizam o trabalho político e constroem-se neste meio enquanto referências políticas centrais para as ações de mobilização e de formação de consciências, enfrentam contradições nestes espaços que refletem as imbricadas características da sociedade. A partir das histórias de vida, da pesquisa bibliográfica e das entrevistas, investigaremos como se construíram as mulheres que realizam trabalho político a partir de suas trajetórias pessoais. Compreendendo a importância da superação da atual condição de papel feminino tradicional, para o fim da opressão sobre a mulher, o estudo desta categoria é necessário para o avanço de sua inserção na vida política. Com as narrativas as mulheres reconstroem-se e revelam sua fragilidade e sua resistência para superação de limitações que lhe foram impostas desde a infância, chegando até as suas perspectivas atuais apresentam como provocam rupturas e, como criam estratégias de participação e de transformação social