Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Tristão, Ellen Lucy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32835
|
Resumo: |
O objeto de nossa tese é o fenômeno da ascensão da ideologia neofascista, hoje em curso. Nosso objetivo direcionou-se a apreender o conteúdo do fascismo (e do neofascismo), com o intuito de entender como, a partir de contexto e formas distintas, este ressurge (desperta) no final do século XX, ganhando dimensões significativas no século XXI. Ancorados na perspectiva da crítica da economia política: a) efetuamos uma revisão bibliográfica acerca do contexto e de algumas interpretações centrais do fascismo clássico; b) nos apropriamos das categorias alienação e mistificação em Karl Marx, e do papel do processo de acumulação do capital como gerador de miséria humana (espiritual e material), e das categorias desenvolvimento desigual e estranhamento, em György Lukács; c) por fim, a partir de escritos de Marx e marxistas, abordamos o debate acerca da ideologia e explicitamos nossa compreensão desta categoria. Esse percurso nos permitiu compreender o fascismo como uma ideologia, cujo conteúdo são a violência e os estranhamentos, como o racismo, a xenofobia e o sexismo. Imbuídos desse entendimento teórico, demarcamos que desde a crise de 1967/68 gera-se um contexto propício para que a ideologia fascista desperte, sob roupagem adequada a esse novo contexto, como ideologia neofascista. Concluímos que a ideologia neofascista cria vínculos diretos e indiretos com o capital, numa sinergia destruidora. |