Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Poggi, Tatiana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13275
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Resumo: |
Esta tese propõe-se a desenvolver um trabalho de análise e comparação entre três organizações neofascistas norte-americanas - National Alliance, White Aryan Resistance e Aryan Nations - de forma a compreender a diversidade de estratégias de ação e mobilização política dentro de um mesmo campo político-ideológico, o neofascismo. Nesse sentido, serão analisados os materiais de mídia produzidos pelas organizações, que visam construir consciência, promovendo uma visão de mundo racista, xenófoba, autoritária e violenta. A prática social das organizações será investigada não apenas pelo discurso construído por elas nos materiais de mídia, mas também a partir de documentos ligados à prevenção e combate dos crimes de ódio [hate crimes], produzidos por instituições públicas e privadas. Tomando com elemento estruturador as referências teóricas de Antonio Gramsci, buscaremos compreender o processo de expansão do conservadorismo, em suas vertentes neoliberal, segregacionista e neofascista, bem como a multiplicação de aparelhos privados e projetos políticos alinhados com elas no seio da sociedade norte-americana contemporânea. Parte-se da hipótese de que a crise do reformismo e o concomitante o processo histórico de rearticulação das forças conservadoras atingiram um ponto crítico nos anos 1960 e 1970. As reações às políticas de inclusão civil-democrática, bem como as mudanças observadas no mercado de trabalho, trazidas com a crise do padrão de acumulação fordista, e o decorrente depauperamento econômico vivenciado por setores dominados, catapultaram a vitória do conservadorismo como paradigma, desde suas expressões mais pragmáticas e individualistas, até as mais xenófobas e autoritárias. |