O governo da cidade: elites locais e urbanização em Niterói, 1835-1890

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Campos, Maristela Chicharo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25053
Resumo: Este trabalho tem como enfoque o processo de urbanização e seus desdobramentos da cidade de Niterói, sede da capital da Província do Rio de Janeiro, e o papel desempenhado pelas elites políticas locais no referido processo. Para tanto, delimitou-se o período compreendido entre 1835 - ano em que a Vila Real da Praia Grande tornou-se sede da capital da Província e cidade imperial -, e 1890 - época que o Governo Provisório republicano dissolveu as Câmaras Municipais substituindoas pelos Conselhos de Intendência Municipal, nomeados pelo governador, permanecendo até 1892. Neste mesmo ano, as freguesias de São Gonçalo e Itaipu (áreas rurais de Niterói) foram desmembradas do território da cidade, juntamente com a freguesia de N.Sª. de Cordeiros, passando a compor um novo município, o de São Gonçalo. Foram analisados os reflexos das políticas de centralização empreendidas pelo governo central, principalmente a partir da Independência, face à administração municipal. Abordou-se a importância institucional do município na administração portuguesa e em seu império, bem como os respectivos procedimentos de instalação, rendas e composição da Câmara - personificação do poder municipal. A partir de tais pressupostos, foi enfatizado especificamente a criação da Câmara em Niterói, em 1819. Apresentou-se um panorama das elites políticas locais que ocuparam cargos públicos durante o período delimitado. Registrou-se as principais intervenções urbanísticas empreendidas pela Câmara na cidade, principalmente as decorrentes dos planos urbanísticos de 1820 e 1840.