The making of empresariado do ensino secundário em Niterói-RJ (1889-1944) THE MAKING OF EMPRESARIADO DO ENSINO SECUNDÁRIO EM NITERÓI – RJ (1889-1944)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Maia, Manna Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15883
Resumo: O presente trabalho traduz-se como resultado dos esforços iniciais reflexão sobre o ensino secundário no antigo estado do Rio de Janeiro. Procura-se, aqui, investigar os processos, condicionantes e experiências que foram importantes para a formação do empresariado do ensino secundário, na cidade de Niterói, no período que se estende da Primeira República (1989), momento em que houve tentativas regionais de construção do estado e de suas agências, até 1944, ano em que foi criada a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Secundário, Comercial, Industrial, Normal e Primário do Estado do Rio de Janeiro, sindicato patronal dos donos de ginásios e colégios no estado. No desenvolvimento dessa pesquisa, tratamos de vários fenômenos relacionados à problemática, a saber: a reorganização socioespacial, os “melhoramentos urbanos” e as dinâmicas de ocupação de Niterói; a conformação do Estado e da rede educacional estadual; a organização de algumas escolas secundárias; a criação de diversas instituições formativas na capital fluminense; a expansão do ensino secundário; as conexões entre educação secundária, imprensa e consumo; e as propriedades dos ginásios e colégios aqui situados. Assim, partindo de Niterói como posição epistemológica, com base no referencial teórico-metodológico marxista (especialmente no sentido de classe social adotado por Thompson) e tomando como material empírico os dados estatísticos, imprensa, documentos institucionais e fontes oficiais, chegou-se à tese de que o privatismo em termos da educação secundária é parte de um processo histórico bastante complexo e longo, mas que foi acirrado com a reforma de 1931 e, principalmente, com a de 1942, quando esse nível de ensino se consolidou como atividade dirigida para fins da acumulação de capital. Busca-se contribuir para os estudos que versam sobre a trajetória do ensino secundário, no Brasil, e, sobretudo, para as investigações que se propõem a analisar as histórias e as memórias dos processos de escolarização empreendidos em Niterói e no estado do Rio de Janeiro, assuntos que ainda carecem de muita investigação