Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Castro, Marcos César Santos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11782
|
Resumo: |
A densitovolumetria pulmonar é uma técnica de utilização recente que permite calcular o volume dos pulmões, estruturas do tórax e de lesões do parênquima pulmonar a partir da diferença de densidade das imagens adquiridas durante um exame de tomografia computadorizada de tórax com varredura helicoidal. As imagens são processadas por softwares que mensuram o volume das estruturas selecionadas. Na literatura não há relato de utilização desta técnica na avaliação da silicose complicada. O estudo teve como objetivo avaliar a correlação entre os volumes das massas conglomeradas e do enfisema na silicose complicada com os parâmetros clínicos e funcionais. Foram avaliados 102 pacientes com silicose complicada (fibrose maciça progressiva) e selecionados para o estudo 23 pacientes não tabagistas e sem história pregressa de tuberculose. Os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, radiológica e funcional. Utilizou-se escala Medical Research Council modificada para a avaliação do grau de dispneia e para o estudo funcional foram utilizados espirometria, avaliação dos volumes pulmonares pela técnica de diluição com hélio e medida de difusão com monóxido de carbono. As radiografias de tórax foram classificadas em opacidades tipo A, B e C de acordo com a Classificação de Radiografias de Pneumoconioses da Organização Internacional do Trabalho. A partir das imagens da tomografia computadorizada de tórax, utilizou-se a densitovolumetria para mensurar o volume das massas silicóticas e do enfisema. Nas reconstruções volumétricas tridimensionais em exame tomográfico realizado em inspiração máxima foi utilizada a densidade de -670UH para o cálculo do volume pulmonar total e -950UH para o enfisema. Foi mensurado o volume das massas silicóticas maiores do que 1,0cm para cada pulmão. Para as correlações foi utilizado o teste de correlação de Spearman, sendo considerado significante p<0,05. Dos 23 pacientes, 8 foram classificados como opacidade tipo A, 12 como opacidade tipo B e 3 pacientes como opacidade tipo C. Não houve correlação significativa entre o volume das massas silicóticas avaliado pela densitovolumetria e os parâmetros clínicos e funcionais. No entanto, observou-se correlação significativa entre o volume do enfisema com os parâmetros CVF (%) (r = 0,41, p = 0,04), VR (%) (r = 0,49, p = 0,01) e CPT (%) (r = 0,44, p = 0,03). Os resultados sugerem que o volume do enfisema mais do que o volume das massas silicóticas possa ser o principal responsável pelo comprometimento funcional dos pacientes com fibrose maciça progressiva |