Análise do padrão de uso de antimicrobianos em pacientes internados em um hospital público da cidade de Niterói e os custos diretos associados ao tratamento
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/27218 http://dx.doi.org/10.22409/PPG-GAFAR.2021.mp.14196686761 |
Resumo: | A alta frequência de uso de antimicrobianos em ambiente hospitalar se justifica uma vez que as infecções são as manifestações clínicas mais comuns em pa-cientes institucionalizados. Contudo, nos últimos anos a OMS vem alertando quanto à ameaça da resistência antimicrobiana, que é vista como consequên-cia direta do uso irracional de antimicrobianos. A elaboração de guidelines para orientação da prescrição é fundamental, dado que tendo de ações pré-definidas, otimiza a tomada de decisão, o tempo de internação e os custos dire-tos e indiretos advindos de complicações, além de aumentar as chances de um desfecho favorável para o paciente. Desta forma, a presente pesquisa tem por objetivo descrever o padrão de uso de antimicrobianos dos pacientes interna-dos com quadro de infecção em um hospital de grande porte da cidade de Nite-rói e avaliar o custo direto dos tratamentos no período de outubro de 2019 a março de 2020. A investigação foi realizada sempre pelo mesmo pesquisador que consultou os prontuários de pacientes e suas respectivas prescrições mé-dicas. Também foram considerados outros documentos institucionais como fichas de utilização de medicamentos, documentos de acompanhamento da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), processos de aquisição de medicamentos dentre outros. Foi possível determinar que homens com mais de 60 anos foram mais prevalentes que as mulheres no presente estudo. As infecções mais prevalentes foram a pulmonar e urinária, principalmente causa-das por bactérias gram negativas e que, de forma geral, podem ser tratadas com fármacos β-lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas ou carbapenêmicos). Apesar deste não ser o grupo de medicamentos mais custosos à instituição em valores absolutos, eles se justificam como o segundo grupo mais oneroso dado o perfil microbiológico da instituição e a prevalência das infecções nosocomiais identificadas. Os resultados em relação a caracterização das infecções, das amostras colhidas para cultura e dos patógenos mais prevalentes permitiram o estabelecimento de relações diretas com o perfil de antimicrobianos prescritos, assim como a descrição do custo destes tratamentos. |