Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Priscila Toninatto Alves de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191723
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Resumo: |
Este estudo in vitro avaliou o efeito de dentifrícios contendo fluoreto (F), trimetafosfato de sódio (TMP) e/ou xilitol e eritritol (XE) em inibir ou reparar lesão erosiva inicial do esmalte. Blocos de esmalte bovino (n=120) foram selecionados por dureza de superfície (SH) inicial e divididos em 5 grupos compostos por dentifrícios (24 blocos/grupo): Placebo (sem F, TMP e XE); 1100 ppm F; 16% xilitol + 4% eritritol (XE); 200 ppm F + 0,2% TMP (200 ppm F/TMP); e 200 ppm F + 0,2% TMP + 16% xilitol + 4% eritritol (200 ppm F/TMP/XE). Para a análise do efeito protetor, blocos hígidos (n=60) foram imersos 1x/2 minutos em suspensão de dentifrícios/saliva humana. Em seguida, os blocos foram submetidos a 4 desafios erosivos com ácido cítrico (0,75%, pH 3,5) de 1 minuto cada, sob agitação. A seguir, a SH foi determinada pós-tratamento (t) e após o 1º, 2º, 3º e 4º desafios ácidos erosivos (d) para o cálculo da porcentagem de variação da SH (%SH). Para a análise do efeito reparador, esmalte previamente erodido (n=60) foi tratado e submetido aos mesmos desafios erosivos descritos anteriormente. A %SH de recuperação (R) e %SHt foram calculadas, bem como, a diferença entre a %SHR e %SHd obtendo-se o Δ%SH para cada desafio. Experimento adicional foi realizado para análise da deposição de precipitados por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) em esmalte hígido e erodido. Os dados foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas a dois critérios, seguida pelo teste de Student-Newman-Keuls (p<0,05). Os resultados mostraram que o maior efeito protetor e reparador foi produzido pelo dentifrício 200 ppm F/TMP/XE quando comparado aos demais grupos (p<0,001). Os grupos 1100 ppm F e 200 ppm F/TMP apresentaram similar efeito protetor para o 1º, 2º e 3º desafios (p>0,05), e menor quando comparados ao XE (p<0,001). O efeito protetor e reparador foi: XE>200 ppm F/TMP>1100 ppm F>Placebo (p<0,001). Na MEV observou-se deposição de precipitado no esmalte para todos os grupos, formando uma camada mais espessa e homogênea nos grupos contendo XE e/ou TMP. Concluiu-se que dentifrício contendo 200 ppm F, TMP e polióis apresenta efeito Priscila Toninatto Alves de Toledo protetor e reparador superior quando comparado a um dentifrício 1100 ppm F em lesões erosivas iniciais no esmalte. |