Sustentabilidade ambiental na arquitetura de museus brasileiros em prédios históricos adaptados e em clima quente e úmido: indicadores para tomada de decisões
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/24019 http://dx.doi.org/10.22409/PPGAU.2018.d.54219590749 |
Resumo: | Essa tese investiga a possibilidade de utilização de parâmetros de preservação de acervos museológicos em ferramentas de análise de arquitetura bioclimática e passiva, como forma de direcionar soluções de projeto de arquitetura de museus brasileiros adaptados em edifícios históricos e em clima quente e úmido. Busca interligar as áreas de conservação preventiva de coleções, de arquitetura patrimonial e de arquitetura sustentável, através de análises que permitam tomada de decisões compartilhadas na arquitetura de museus, a partir de indicadores obtidos em cada área. Inclui no Diagrama Bioclimático de Givoni, uma Zona de Controle Ambiental criada a partir dos parâmetros definidos pelo campo da conservação em museus. Esta zona serve para verificação do comportamento ambiental do edifício de museu em relação à preservação dos objetos museológicos. Foi realizado monitoramento pelo período de um ano das condições de temperatura do ar, umidade relativa do ar e nível de iluminamento em dois museus adaptados em edifícios históricos e em ponto utilizado como referência fora dos museus, através de três data loggers. Plota os dados obtidos no diagrama bioclimático criado com a inclusão da zona de controle ambiental, para identificar as condições do microclima em relação ao conforto ambiental dos usuários e ao controle ambiental para objetos, e gerar indicadores. Verifica a viabilidade de utilização de ferramenta de avaliação de arquitetura bioclimática, para necessidades de conservação preventiva de coleções. Verifica também a viabilidade de identificar interfaces capazes de unir procedimentos utilizados em cada área, apresentada em um diagrama conceitual. Conclui ser possível a utilização de ferramentas do campo da arquitetura sustentável como forma de avaliação das condições do microclima criado pela arquitetura antiga para a preservação de coleções, e indicar possíveis alterações no edifício antigo. Conclui também que a interligação das áreas pesquisadas abre diversas possibilidades de pesquisas no campo dos museus adaptados, tendo o clima como fio condutor. |