Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Livia Gasparelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-15082011-103458/
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Resumo: |
O uso e a especificação dos materiais construtivos quando da busca de uma construção sustentável são, no mais das vezes, calcados em preceitos fundamentados em uma série de indicadores desenvolvidos em todo o mundo. Contudo, em geral, tais ferramentas não englobam todos os aspectos intrínsecos à sustentabilidade, pois se trata de relações complexas. Sendo assim, este trabalho irá discutir a complexidade da relação entre arquitetura, materiais construtivos e sustentabilidade, principalmente quando esta sai da esfera científica e passa a ser assimilada pelos técnicos e consumidores tendo como ponto de partida a análise de alguns indicadores de sustentabilidade para construção civil, bem como de algumas posturas de consumo. Baseia-se na hipótese de que as práticas vigentes quando da escolha e consumo de materiais construtivos na dita arquitetura sustentável praticada no mercado são essencialmente parciais e, na grande maioria, não transformam realmente os danos provocados pelos materiais construtivos em critérios relevantes na escolha e no consumo, quer pelos técnicos, quer pelos consumidores. Como resultado, observou-se que parte das posturas relacionadas com a construção civil e a arquitetura tende à parcialidade e que, em geral, estas visões são inconsistentes com a sustentabilidade. Em consequência, concluiu-se a necessidade de uma nova postura fundamentada na diminuição da distância entre o técnico e o social de tal modo que busque aumentar o bem estar e concomitantemente proporcionar novas orientações de escolha e consumo, ressaltando o quanto é complexa e difícil a etapa de seleção de materiais e a precisão de instrumentos que facilitem a visibilidade dos impactos ocasionados pelos materiais construtivos. Constatou-se também que as ferramentas existentes atualmente não são realmente sustentáveis, calcando-se prioritariamente nas questões ambientais de modo fechado e com baixo potencial educativo e assim, de modo geral, não transformam os danos provocados pelos materiais construtivos em critérios relevantes na escolha e consumo deste. |