Sustentabilidade em museus: análise de microclimas em espaços de conservação em instituições de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Andrade, Anna Laura Canuto Rocha de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-07022021-194226/
Resumo: A pesquisa resgata os principais caminhos de aproximação do universo da conservação de bens culturais às tendências da sustentabilidade e, em particular, discute o papel do diagnóstico microclimático de espaços interiores destinados à função museológica na definição das estratégias de conservação preventiva embasada nos princípios de tal movimento. Essa análise se articula com estudos de caso nos quais se avaliam os comportamentos dinâmicos de parâmetros físico-ambientais (temperatura e umidade) coletados durante o período de um ano em espaços internos de uma reserva técnica do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (cidade de São Paulo), de uma sala de exposição do Museu Casa da Xilogravura (cidade de Campos do Jordão) e de uma das salas de armazenamento do Arquivo Geral da Universidade de São Paulo (cidade de São Paulo), confrontados com as variações climáticas externas. Em particular, no caso da reserva técnica do Museu Paulista, foi investigado também como se comportam espaços mais segregados (caixa de armazenamento e interior do mobiliário usados para a guarda das coleções) visando entender como o seu emprego constitui uma medida mitigatória para minimizar efeitos prejudiciais associados com os fatores microclimáticos. Os resultados e suas interpretações permitem corroborar a importância do diagnóstico dos espaços de conservação como ferramenta de planejamento de ações preventivas alternativas às tradicionais abordagens de controle ambiental mecanizado e automatizado, vislumbrando estratégias passivas que valorizem potencialidades existentes, minimizando vulnerabilidades individuadas e contribuindo concretamente para a articulação com um mundo sustentável