Paisagens urbanas contemporâneas: a dinâmica da sustentabilidade e seus impactos estéticos nas edificações e em seu entorno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barizão, Othávio Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23775
Resumo: A arquitetura sustentável tem por fundamento prever uma melhor relação do objeto construído com o meio ambiente onde se insere, além de promover o conforto dos indivíduos que vivem nestes espaços. Sendo a arquitetura um objeto edificado, ela, somada à outras dimensões, possui implicações sobre o meio externo, estando diretamente conectada à esta paisagem urbana, da qual faz parte. Neste sentido, a presente pesquisa visa discorrer sobre a produção da arquitetura e da transformação da paisagem a partir dos impactos estéticos que o objeto construído exerce sobre a percepção dos espaços. A arquitetura se modifica e se adapta as novas condições que lhes são impostas, e, em um mundo degradado, principalmente em países pobres, tenta buscar novos meios de recuperar, ou diminuir seus impactos sobre meio ambiente. Assim sendo, as novas estruturas tendem a incorporar elementos ou materiais que originam novos conceitos e técnicas de tratamento e produção das edificações, bem como, muitas vezes, novas visualidades que se estendem à cidade. O mercado, por sua vez, a fim de superar suas expectativas de lucro, muda o homem, seus desejos e necessidades, e cria artefatos para atração de olhares destes indivíduos. Com isto, na cidade do capitalismo e do consumo, o que se observa, muitas vezes, é a produção de uma arquitetura dita sustentável que, entretanto, negligencia parte de seus conceitos para atender uma lógica de mercado, movido pela busca do maior lucro e que submete a sustentabilidade a um resultado fomentado pela promoção de uma economia da beleza. Sendo assim, considera-se importante compreender como funciona este consumo de tecnologias construtivas ditas comprometidas com a sustentabilidade e suas arquiteturas resultantes, bem como o conjunto de visualidades que surgem na paisagem urbana com a inserção do conceito sustentável, distinguindo a importância de uma estética sustentável de um esteticismo que utilize seu nome.