Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Edir Augusto Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33849
|
Resumo: |
As comunidades ribeirinhas da Amazônia Tocantina paraense passaram por grandes transformações, desde a década de1970, mas foi a partir da década de 1990 que estas se intensificaram e se expressaram em um movimento amplo de resistência, reorganização e rearticulação das comunidades em várias escalas. Nesse processo de transformações e resistências/r-existência suas territorialidades passaram e passam por situações de encruzilhadas que as reconfiguram e redefinem significativamente no contexto geográfico regional. Este trabalho investiga esse processo, com ênfase em comunidades ribeirinhas do município de Cametá (PA), a partir da análise das transformações territoriais de comunidade ribeirinhas de ilhas, barrancos e várzeas, em sua relação com o exercício espacial do poder, através da análise de práticas sócio-espaciais de agentes mediadores locais das comunidades, inseridos em redes institucionais com forte presença, atuação e articulação com as comunidades ribeirinhas. Realizamos para tanto levantamento bibliográfico, trabalho de campo com visitas em várias comunidades ribeirinhas da Amazônia Tocantina paraense e particularmente em duas comunidades de Cametá, onde fizemos entrevistas através de questionários semiestruturados com agentes mediadores locais, observações e fotografias de traços relevantes da configuração da paisagem e das práticas cotidianas. A partir da noção de encruzilhadas das territorialidades ribeirinhas buscamos identificar a mudança no regime de sociabilidade e no regime de mobilidade territorial das comunidades ribeirinhas da região, com fortes resistência/r-existências territoriais. Os agentes mediadores locais e as territorialidades institucionais constituem essas encruzilhadas de territorialidades ribeirinhas nas quais o exercício espacial do poder assume uma forma comunitária nessas formações territoriais moderno/coloniais subalternizadas de longa duração da Amazônia brasileira. A própria territorialidade de comunidades ribeirinhas, assim, envolvem práticas descoloniais de exercício do poder em base comunitária e exigem de nós, geógrafos, um giro descolonial em nossas análises territoriais. |