Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Júlio César |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27544
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Resumo: |
As atividades antrópicas têm explorado cada vez mais os recursos naturais, principalmente as fontes não renováveis, o que tem causado grandes mudanças ambientais. Uma dessas fontes é o petróleo, que compõe grande parte da matéria prima da matriz energética mundial. Em seu processo de exploração gera uma grande quantidade de cascalho contaminado por sódio e até mesmo hidrocarbonetos, o qual possui alto potencial de contaminação ambiental. Como forma de minimizar alguns impactos ambientais, tem-se optado pelo uso de produtos provenientes de fontes renováveis, como é o caso do biodiesel. No entanto o processo de produção do biodiesel gera um subproduto denominado de torta, que também pode causar contaminação ao meio ambiente se disposto inadequadamente. Contudo, há necessidade de propor alternativas que minimizem os impactos ambientais desses resíduos e colaborem ao mesmo tempo com o desenvolvimento econômico. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de diferentes doses de torta de girassol proveniente da fabricação de biodiesel e cascalho da perfuração de poços de petróleo no cultivo de girassol (Helianthus annus L.), permitindo recomendar doses de aplicação segura. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Fluminense (UFF), na cidade de Volta Redonda - RJ, por um período de 80 dias. O solo utilizado no experimento foi um Planossolo Háplico coletado e preparado no Instituto de Agronomia (IA) do Departamento de Solos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Foram utilizadas seis doses de torta de girassol (0, 2, 4, 8, 16 e 32 Mg ha-1) doadas pela empresa Caramuru (Itumbiara-MG) e seis doses de cascalho de perfuração de poços de petróleo (0, 5, 15, 30, 45 e 60 Mg ha-1) provindas de uma mistura proporcional de todas as fases de perfuração de dois poços da Petrobrás, sendo um poço da Unidade Operacional da Bahia (UOBA; do poço 7-MGP-98D-BA) e outro de um poço da Unidade Operacional de Sergipe e Alagoas (UOSEAL; poço 7-SMC-50D-AL). O delineamento experimental utilizado foi em fatorial inteiramente casualizado com três repetições por tratamento (6 x 6 x 3). Foram realizadas avaliações de altura, diâmetro do caule, teor de clorofila, massa seca da parte aérea e raízes das plantas, além dos teores de N, P, K, Ca, Mg e Na da parte aérea e raízes ao final do experimento. No solo após o cultivo de girassol foram analisados os teores disponíveis e totais de N, P, K, Ca, Mg e Na, além dos valores de pH, H+Al, S, CTC, V, m, Cl, CE, PST e RAS. As características químicas do solo após o cultivo de girassol não o classificou como salino pela adição de Na presente no cascalho. Entre os tratamentos testados, a dose 16 Mg ha-1 de torta de girassol associada à dose 45 Mg ha-1 de cascalho de perfuração possibilitaram melhor desenvolvimento das plantas e promoveram uma mudança considerável da classe de fertilidade do solo. |