Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Brum, Diogo Mathias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30339
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Resumo: |
A proposta deste trabalho é estudar o lugar do ensino de alemão como língua estrangeira no currículo escolar da educação básica no Brasil, tendo como referência o Colégio Pedro II, primeira instituição pública de educação básica no Brasil a adotar o ensino do idioma em sua grade curricular. A educação linguística é compreendida aqui em seu sentido amplo, como instrumento político para o desenvolvimento social. A partir de uma pesquisa documental, busca-se com base na legislação brasileira e em outros instrumentos normativos traçar o caminho das políticas de ensino de línguas estrangeiras para a educação básica em nível nacional. Realiza-se, então, um mapeamento dos períodos em que o alemão foi ensinado como língua estrangeira no Colégio Pedro II, a partir dos dados coletados anteriormente somados aos obtidos por meio de documentos da instituição. A hipótese levantada é a de que a trajetória do ensino de alemão no Colégio reflete as políticas públicas para o ensino de línguas estrangeiras em nível nacional, o que não se confirma em sua totalidade. Por meio de uma revisão bibliográfica, discute-se a importância das ações glotopolíticas para o ensino de línguas estrangeiras nos currículos escolares, a partir de teorias científicas político- educacionais. O que se constata a partir desse estudo é um caminho bastante intermitente do ensino de alemão no Colégio Pedro II, desde sua inclusão no currículo da instituição, em 1841, até sua completa exclusão, na década de 1990. Chega-se ao entendimento de que as políticas públicas para o ensino de línguas estrangeiras no Brasil não são necessariamente pautadas no reconhecimento da pluralidade e das necessidades sociais. As políticas linguísticas do Colégio Pedro II, contudo, apesar de não mais incluírem o alemão em sua grade curricular, ainda valorizam a pluralidade do ensino de línguas estrangeiras, diferenciando-se das políticas adotadas pela legislação atual. |