Eficiência dos produtos em grade na estimativa de chuvas diárias no sudeste brasileiro e aplicação em análises de tendência nas bacias de contribuição do Sistema Guandu/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Marins, Monique de Faria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/29046
Resumo: Os desafios relacionados à obtenção dos dados de precipitação são enfrentados no mundo inteiro, especialmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. A distribuição espacial não homogênea dos postos pluviométricos e as falhas nas séries de dados, são alguns dos fatores que motivaram o desenvolvimento de produtos que fornecem precipitação oriundas de diferentes fontes, como de produtos baseados em satélites. A fim de avaliar o desempenho na estimativa de chuvas de fontes alternativas e/ou complementares para a Região Sudeste, a presente pesquisa comparou os dados diários de precipitação estimados pelos produtos em grade CPC, CHIRPS, PERSIANN CDR e PERSIANN-CCS às medições realizadas por 2.336 pluviômetros. Avaliou, ainda, o desempenho dos produtos em grade na estimativa das chuvas anuais nas bacias hidrográficas que contribuem para o Sistema de Abastecimento de Água Guandu, localizado no estado do Rio de Janeiro, bem como sua aplicação em estudos de tendência e intensidade de variação de chuvas nesta região. O Sistema Guandu abastece mais de 12 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e depende da transposição das águas do rio Paraíba do Sul, evidenciando a sua vulnerabilidade e a importância da avaliação de novas fontes de precipitação nesta área, que possam subsidiar ações como a elaboração de planos estratégicos e a adoção de medidas de redução de risco de desastres, principalmente aqueles relacionados à escassez hídrica.