Variabilidade e tendência das chuvas no Estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: LIMEIRA, Rodrigo Cézar.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6588
Resumo: Neste trabalho foram utilizadas séries temporais de precipitação pluviométrica de 54 municípios para estimar a variabilidade e tendência das chuvas no Estado da Paraíba. Utilizaram-se também os modelos matemáticos do desvio acumulado e o teste estatístico de Mann-Kendall. Com base na metodologia foram elaborados possíveis cenários de chuvas para os anos de 2050 e 2100. Os resultados mostraram que os desvios acumulados obtidos para as microrregiões climáticas do Agreste e principalmente Brejo e Litoral da Paraíba foram incoerentes, pois se apresentaram muito negativos, sendo dessa forma inadequados para analisar a variabilidade da precipitação em áreas chuvosas. Já para as microrregiões do Alto Sertão, Sertão e Cariri, os resultados foram coerentes, visto que essas microrregiões são susceptíveis a ocorrência de eventos climáticos extremos de chuva e de seca, daí a alta variabilidade dos desvios acumulados da precipitação. Quanto aos desvios-padrão, os valores mais elevados foram registrados na microrregião do Litoral, variando entre 481,4 mm no município de Santa Rita e 601,1 mm em João Pessoa, e os menores no Cariri, oscilando entre 189,9 mm em Cabaceiras e 273,3 mm em Monteiro. Observou-se a alternância de tendências crescente e decrescente em vários municípios estudados, destaque para a microrregião do Brejo que apresentou tendência crescente de chuva em todos os municípios analisados. Quanto aos prognósticos da precipitação, Alhandra, situada na microrregião do Litoral apresentou os prognósticos mais elevados. Nesse município a estimativa de chuvas para 2050 é de 1791,0 mm e para 2100 é de 1962,6 mm. A microrregião do Cariri foi a que apresentou os menores prognósticos de chuva. A estimativa para Picuí em 2050 é de 369,7 mm e, para São Sebastião do Umbuzeiro em 2100 é de 266,5 mm.