Análise da variabilidade espaço-temporal da precipitação pluviométrica do estado de Pernambuco utilizando índices climáticos.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25099 |
Resumo: | As mudanças climáticas já são uma realidade mundial e os seus efeitos no meio em que vivemos estão cada vez mais evidentes, principalmente pela velocidade com que estão ocorrendo. Cenários climáticos indicam uma maior frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos, representando uma grande ameaça para a região NEB, especialmente para o estado de Pernambuco, que por sua vez, é comumente afetado por períodos de chuvas intensas e secas prolongadas. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo analisar a variabilidade espacial e temporal da precipitação pluviométrica do estado de Pernambuco, bem como a ocorrência de eventos extremos. Assim, no presente estudo, foram empregados os índices climáticos: Precipitation Concentration Index (PCI), Standardized Precipitation Index (SPI), Precipitation Concentration Degree (PCD), Precipitation Concentration Period (PCP) e Rainfall Anomaly Index (RAI), e os testes não paramétricos de Mann-Kendall e Sen’s Slope, para a análise de tendências nas séries de precipitação e nos índices climáticos trabalhados. Foram utilizados dados diários de precipitação pluvial da série histórica de 1990 a 2020, onde os dados foram obtidos da base de dados da APAC e do INMET. Os resultados obtidos indicaram que o leste do estado apresenta uma precipitação mais distribuída ao longo do ano, se apresentando como “moderadamente sazonal”, nas mesorregiões Metropolitana do Recife e Zona da Mata, “sazonal”, na mesorregião do Agreste Pernambucano, e “fortemente sazonal”, nas mesorregiões do Sertão Pernambucano e Sertão do São Francisco. Por meio do SPI, verificou-se que a maior parte das secas severas e extremas aconteceram na década de 1990, exceto na mesorregião do Sertão do São Francisco, onde foram predominantes na década de 2010. Com a metodologia do RAI foi possível identificar que houve uma maior frequência de anomalias negativas em relação as positivas, principalmente na última década, indicando uma possível modificação nos padrões de precipitação. As análises de tendências indicaram que apenas o SPI-12 apresentou tendências nas mesorregiões Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão Pernambucano, no entanto, o teste Sen’s Slope indicou que a magnitude dessas tendências não são significativas. |