Variabilidade da precipitação em Volta Redonda e Barra Mansa - médio vale do Rio Paraíba do Sul (RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa, Amanda de Oliveira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33815
Resumo: A análise da variabilidade espacial e temporal de atributos naturais vem recebendo destaque nos últimos tempos, devido à possibilidade de se realizar estimativas com maior precisão, destacando-se entre esses atributos a precipitação pluviométrica. Neste contexto, a precipitação nas áreas tropicais têm se revelado como o elemento de maior irregularidade, tanto espacial, quanto temporal, o que significa enormes repercussões nas atividades socioeconômicas. Neste trabalho objetiva-se analisar a variabilidade espacial e temporal da precipitação nos municípios de Volta Redonda e Barra Mansa, inseridos no médio vale do Rio Paraíba do Sul fluminense (RJ), buscando detectar padrões de distribuição pluvial no período de 1950 a 2010. Para tanto, os dados diários de 10 postos pluviométricos foram usados para calcular a precipitação mensal, sazonal e anual, além de parâmetros estatísticos de média e desvio padrão. Com os referidos dados, foram confeccionados diferentes tipos de gráficos e quadros: painel espaço-temporal, gráfico de desvio em relação à média da série histórica, quadro da classificação da pluviosidade anual, gráfico com frequência de classes de chuva diária. As análises apresentaram a mesma tendência no regime de chuvas nos municípios em relação à variabilidade interanual. O verão concentrou entre 42% e 46% da precipitação anual, caracterizando-se como a estação mais chuvosa, apresentando ainda as maiores frequências de chuva diária forte (acima de 25mm em 24h). A análise da distribuição espacial da pluviosidade mostrou uma dependência em relação à altitude, com o posto pluviométrico Lídice (Rio Claro) registrando os maiores valores de chuva. Por outro lado, o posto Barra Mansa apresentou menor média de precipitação anual e maior frequência de chuvas fortes. Foi possível estabelecer a configuração de influência do fenômeno El Niño-Oscilação Sul na variabilidade interanual e da Oscilação Decadal do Pacífico na variabilidade decadal das chuvas, apesar de não coincidir com a temporalidade rígida desta última.