Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lima, Ivaldo Marciano de França |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/24519
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a pensar a história dos maracatus nação do Recife, nos anos de 1960 a 2000, imersos numa complexa luta política para estabelecer o poder de significar as suas práticas culturais negras. Pensar a história dos maracatus nação é estar atento a complexidade do processo de globalização e a espetacularização da cultura popular, e de como esse processo se desdobra localmente. Nesse sentido, importa discutir as relações que os maracatuzeiros e os seus maracatus estabeleceram com os poderes públicos que normatizam o carnaval, bem como a indústria do turismo que objetiva transformar as manifestações da cultura popular em bens culturais vendáveis. Concomitantemente, objetiva-se discutir com os folcloristas intelectuais que promovem a "defesa"da cultura popular contra suas diz caracterizações tem atuado em favor dos maracatus e na defesa dessas manifestações contra o assédio da indústria cultural que promove sua espetacularização. No entanto, esse processo não pode ser pensado sem se considerar a própria história dos maracatus, e suas relações com as comunidades de negros e negras, com o movimento negro e com poder público. Optou-se por analisar a atuação individual dos maracatus zeiros diante do processo histórico mais global, discutindo as estratégias que os sujeitos definiram diante de um campo cultural bastante disputado, ganhando visibilidade e legitimidade para os seus grupos |