Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Augusto Neves da |
Orientador(a): |
GUILLEN, Isabel Cristina Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7662
|
Resumo: |
As escolas de samba estão presentes nos festejos momescos recifenses há muitos anos, provavelmente, datam da década de 1930. No entanto, durante o período de 1955 a 1972, foram consideradas práticas condenadas por parte dos intelectuais por estarem, segundo salientavam, associadas a um fenômeno pertencente ao Rio de Janeiro. Os sambistas, por sua vez, imersos numa complexa rede de poder, lutavam pelo direito de significar sua prática cultural. Nesse contexto, o presente trabalho se propõe a analisar e interpretar quais os motivos que levaram parcela significativa dos intelectuais atuantes na cidade do Recife a condenarem a presença das escolas de samba em seu carnaval entre os anos de 1955 a 1972, observando os começos dessas manifestações culturais na cidade e como os sambistas portavam-se diante desse cenário de condenação. Para tanto, elegi para esta pesquisa fontes como as matérias de jornais que circulavam na capital pernambucana e os relatos orais de memória. Os jornais da cidade, durante o carnaval, estavam repletos de notícias sobre os embates travados entre os defensores do frevo como o ritmo da terra , e os sambistas, entendidos por alguns intelectuais como pertencentes a uma cultura externa , alienígena e deformante da tradição carnavalesca local . Já os relatos de memória de alguns sambistas permitiram-me compreender como estes indivíduos vivenciavam aquelas experiências e significavam sua prática. Sendo assim, analiso neste trabalho o posicionamento dos intelectuais sobre a participação das escolas de samba no carnaval da cidade e interpreto o movimento dos sambistas para garantir o acesso do público a sua prática cultural, bem como a defesa de sua música e história |