Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Almeida Filho, Edivaldo Sampaio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/29120
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Resumo: |
O pescado é um alimento altamente perecível e sujeito à contaminações bacterianas, sendo necessárias medidas tecnológicas no sentido de melhorar sua qualidade e aumentar a vida útil do produto. A utilização do frio em conjunto com embalagem em atmosfera modificada propicia maior segurança, além de aumentar o tempo de vida de prateleira do pescado. Neste estudo procurou-se verificar o comportamento de microbiota residente, e de Aeromonas hydrophila, Listeria monocytogenes e Yersinia enterocolitica inoculadas em carne de atum (Thunnus albacares) estocada sob refrigeração (0O C ± 1O C) nas atmosferas ar, vácuo, 40/60 CO2/N2, 80/20 CO2/N2, e 100% CO2. Foram utilizadas quatro amostras, sendo que em uma não foi inoculado nenhum patógeno, sendo feitas determinações de bactérias naturais e residentes, e nas outras foram feitas as mesmas análises e ainda inoculado um patógeno em cada. Os resultados demonstraram haver média inibição de bactérias heterotróficas aeróbias mesófilas e bactérias láticas, enquanto EnterobacteriaceaeOs grupos bacterianos contaminantes analisados foram heterotróficos aeróbios mesófilos, Enterobacteriaceae, e bactérias láticas. Bactérias heterotróficas aeróbias mesófilas e láticas não apresentaram grande inibição frente às condições de estocagem. Os efeitos das atmosferas modificadas no crescimento bacteriano foram discutidos, e foi observada intensa inibição de Enterobacteriaceae, e de todos os patógenos inoculados, com redução de dois a quatro ciclos logarítmicos. Esta inibição foi provavelmente devido a uma junção de fatores, como o efeito do CO2, a ausência ou diminuição do O2, a baixa temperatura utilizada, e a competição bacteriana. A atmosfera mais eficiente na inibição do crescimento dos patógenos foi a 40/60 CO2/N2. |