A violência desmentida nas escolas: contribuições da psicanálise de Freud e Ferenczi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gomes, Maria de Fatima Camelo Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15315
Resumo: Esta pesquisa de mestrado investiga algumas interfaces entre o sujeito e a escola, privilegiando uma leitura psicanalítica da violência, de modo a contribuir com a noção de escuta do professor e a construção de novas concepções sobre os aspectos relacionais no ambiente escolar. Para tanto, procedeu-se a uma investigação na obra de Sigmund Freud, contando também com a visão de Sándor Ferenczi e de outros autores que estabelecem a interface entre psicanálise e educação no campo transdisciplinar. Trata-se de uma pesquisa teórica norteada por autores que iluminassem a compreensão da violência nas escolas a partir da investigação das noções de agressividade e violência presentes na psicanálise. Nesse sentido, foi importante trabalhar, inicialmente, em torno da apropriação dos conceitos de pulsão de vida e pulsão de morte, suas fusões e desfusões, de modo a desconstruir mitos e ideias do senso comum acerca das noções agressividade e violência. Mecanismos psíquicos como transferência, sublimação, identificação, cisão, introjeção e projeção foram descritos para a compreensão dos aspectos desencadeadores de violência nas relações entre professores e estudantes. Essa investigação também teve o intuito de dimensionar os aspectos traumáticos vividos pelos alunos e pelos professores num contexto crescente de violência e crise no âmbito das instituições escolares, de modo a desmistificar e romper com os estigmas ligados ao suposto comportamento violento de crianças e jovens, principalmente, na esfera escolar.