Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Patricia Mafra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-23062021-174843/
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Resumo: |
Este trabalho visa a demonstrar as especificidades da historiografia psicanalítica a partir da história de uma figura um tanto marginalizada, Karen Horney. Apesar de já se saber que a História enquanto disciplina não é apenas a escrita de uma sequência de fatos, mas antes uma maneira de organizar determinada narrativa, fazemos um retorno aos primórdios da psicanálise e sua institucionalização para analisar um fenômeno comumente apontado por psicanalistas e historiadores deste campo: a exclusão de uma autora e suas contribuições. Estudiosos já chamaram este tipo de exclusão de repressão, recalque, morte pelo silêncio, entre outros tantos nomes na tentativa de compreender as influências, tanto do contexto sociopolítico quanto das mais sutis dimensões transferenciais na transmissão da psicanálise ao longo do tempo. Nesta tese, no entanto, utilizamos a noção de trauma em Sándor Ferenczi para dar conta do desafio de compreender a marginalização de uma psicanalista que teve voz ativa nos principais debates teórico-institucionais do campo, foi co-fundadora dos Institutos Psicanalíticos de Berlim e Chicago, questionou o falocentrismo da psicanálise, inserindo pautas feministas em suas teorizações; mas que teve sua figura e contribuições deixadas de lado por muito tempo. Para atingir esse objetivo, o texto divide-se em cinco capítulos, sendo o primeiro destinado a considerações de cunho epistemológico sobre a História, a Psicanálise e a historiografia psicanalítica. O segundo, terceiro e quarto capítulo, com discussões metapsicológicas e históricas, desenvolvem a ideia central da tese: o processo traumático do desmentido como chave interpretativa para os acontecimentos que levaram ao esquecimento de Karen Horney. Dessa forma, cada um desses capítulos destinou-se a fazer a transposição da teoria da traumatogênese ferencziana da clínica para a historiografia, dividindo-a em três tempos: a confusão de línguas; o testemunho; e o desmentido. Finalmente, o quinto capítulo apresenta os resultados e considerações finais da pesquisa, apontando futuras possibilidades de investigação na área |