Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Sávio Tadeu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23639
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Resumo: |
Tema de estudo e debate entre profissionais de diversas áreas de conhecimento, as mudanças culturais da passagem da Era Industrial à Era Informacional vêm acompanhando as transformações sócio-econômicas demandadas à estrutura espacial das cidades. Os diversos projetos estratégicos que se apresentam como requisitos da sociedade de consumo baseada na informação de caráter imagético, apesar de realizações recentes e, portanto, de difícil análise, vêm engendrando diversos efeitos que suscitam questionamentos à sua legitimação, geralmente assentada na esfera da cultura crescentemente mercantilizada. Entretanto, se muitos dos projetos arquitetônicos de caráter cultural concebidos sob o manto da atual agenda política do controvertido discurso globalizado buscam atender à regeneração econômica urbana, cabe, além do questionamento de sua eficácia, observar que, grande parte do espetáculo de sua arquitetura provém de experiências de forte caráter estético testadas em instalações geralmente à margem do conhecimento geral e, muitas das carências constatadas após a conformação de tais megaprojetos encontram-se presentes em projetos nascidos de discursos alternativos ao modelo cultural hegemônico, exatamente por incluírem em seu programa a cultura local pré-existente à sua implantação no tecido urbano. Tornada ícone da arquitetura mundial, a tipologia arquitetônica de uso cultural mais difundida, os Espaços de Exposição ou Museus, reduzidos à exposição, em sua diversificada abrangência conceitual, oferecem também na contemporaneidade um painel do momento cultural em que se inserem. E uma abordagem que apresente a tendência hegemônica e as alternativas contemporâneas pode nos auxiliar na compreensão da fluência de momentos a que as sociedades são sujeitas e da prática cultural que nosso tempo provavelmente legará a outras gerações como a mais representativa de hoje, do mesmo modo que, de outros momentos históricos apenas as representações simbólicas mais fortes (únicas?) ultrapassaram sua temporalidade por meio de registros e memórias. |