Entre becos e ONGs: etnografia sobre engajamento militante, favela e juventude
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/25428 http://dx.doi.org/10.22409/PPGA.2017.d.00336795769 |
Resumo: | Esta tese analisa práticas e trajetórias de moradores (as) do conjunto de favelas do Complexo do Alemão, localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, engajados (as) de diferentes formas em ações coletivas locais. A produção de seus engajamentos militantes e a criação de diferentes formas de ações coletivas é influenciada e influencia o contexto na qual se insere. A Internet e o uso das redes sociais virtuais, bem como os diferentes investimentos públicos e privados que chegaram até o lugar nos últimos anos, a partir da entrada e consolidação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), são elementos cruciais desse contexto. Assim como o recrudescimento da violência policial no local e a intensificação da criminalização de movimentos sociais, sobretudo de setores populares. Nesse cenário, conformam-se as relações entre engajamento militante (“militância”, “ativismo” e diferentes modalidades de “ação ou trabalho social”) e as organizações não governamentais (ONGs) de dentro e de fora das favelas. Elas são atravessadas não apenas pelo compartilhamento de determinadas causas ou agendas, mas também por relações de trabalho, educacionais e pessoais. As práticas e trajetórias de engajamento militante aqui analisadas permitem perceber de que modo diferentes atores mobilizam e constroem as categorias “jovens/juventude” e “favela”, e de que modo se percebem e são percebidos através delas, considerando interseções e deslizamentos entre militância e projetos sociais. Nesse cenário, também são (re) criadas relações entre pessoas envolvidas com movimentos sociais locais e pesquisadores (as) que produzem, de diferentes maneiras, seus engajamentos militantes a partir de suas inserções de pesquisa e dos vínculos que estabelecem com o lugar e seus (suas) moradores (as). |